«Continuamos a garantir a segurança e a qualidade de vida das pessoas com deficiência»

Ioannis Garante a proteção de pessoas com deficiência na Grécia Grécia, Atenas

A Confederação Nacional das Pessoas com Deficiência representa pessoas com deficiência e doenças crónicas desde 1989. A COVID-19 não foi suficiente para impedir esta Confederação de continuar a fazer o seu trabalho, que consiste em informar as organizações afiliadas sobre medidas governamentais destinadas às pessoas com deficiência. «Continuámos totalmente operacionais, mesmo após a campanha “Nós ficamos em casa” lançada pelo Ministério da Saúde. Os nossos funcionários começaram a trabalhar a partir de casa e a responder diariamente a pedidos de informações por telefone», refere Ioannis. Juntamente com os seus colegas, apresentou propostas concretas ao primeiro-ministro, a ministros competentes, a deputados e a autoridades regionais e locais, tendo em conta os novos desafios que as pessoas com deficiência enfrentam. Até à data, os seus objetivos não mudaram e continuam a centrar-se na proteção dos direitos das pessoas com deficiência e doenças crónicas, bem como das suas famílias, garantindo a sua segurança e qualidade de vida.

«Temos de nos proteger, caso contrário estamos aqui apenas à espera de morrer»

Requerentes de asilo Requerentes de asilo no campo de refugiados de Moria, no contexto da pandemia de COVID-19 Grécia, Moria, Lesbos

O campo de refugiados de Moria, na Grécia, ganhou uma reputação pouco feliz nos últimos meses e o campo só tem visto a situação das pessoas que o habitam deteriorar-se com o surto de COVID-19. Conscientes dos riscos que enfrentam, um grupo de refugiados organizou-se para evitar a propagação do vírus. «Começámos a fazer máscaras, a construir estações de água temporárias para a lavagem das mãos e a recolher resíduos. Trabalhamos com os refugiados e as comunidades locais para sensibilizar as pessoas quanto às medidas de proteção. Asseguramos acompanhamento aos refugiados vulneráveis até serem evacuados de Moria. Um surto dentro do campo seria uma catástrofe», explicam. Embora a política de imigração continue nas mãos dos Estados-Membros, o Parlamento Europeu tem realçado, frequentemente, a situação dos refugiados nas ilhas gregas. Em abril, apelou a um maior apoio, instalações de alojamento e equipamento médico para os campos de refugiados.

«Agora, trabalhamos com mais produtores de alimentos e, com a sua ajuda, distribuímos mais refeições para apoiar mais pessoas carenciadas»

Anna Doa os excedentes alimentares a organizações de solidariedade social Grécia, Atenas

Como foi necessário encerrar o setor da hotelaria e da restauração para proteger a saúde pública, alguns países depararam-se com um aumento de excedentes alimentares. Determinadas instituições de apoio também suspenderam as suas atividades para evitar ajuntamentos de pessoas, em particular as cantinas sociais que oferecem refeições. Anna, que trabalha para a Boroume, uma organização grega sem fins lucrativos, tem contribuído para reduzir o desperdício alimentar na Grécia durante a pandemia. Através do programa «Saving & Offering Food» [Recuperar comida para alimentar], que estabelece a ligação entre as empresas do setor alimentar e as organizações de apoio social, são distribuídas diariamente no país mais de 24 000 refeições às pessoas que mais precisam. Os municípios também foram encarregados de apoiar grupos vulneráveis, através dos seus serviços sociais (por exemplo, prestam ajuda ao domicílio a pessoas em autoisolamento). Por isso, a Boroume tem distribuído grande parte dos alimentos doados às despensas sociais de cada município.

«Preservamos, hoje, o nosso legado com um ato simples, mas com impacto, para ajudar o país neste momento de grande necessidade»

Elisabeth Fornece álcool a centros nacionais de tratamento de Covid-19 Grécia, Atenas

Antes da pandemia, a empresa de Elisabeth criava bebidas alcoólicas com vinho proveniente das ilhas do mar Egeu. A fim de elevar o ânimo na Grécia durante a pandemia de Covid-19, reorientou os seus recursos para dar resposta às necessidades de 13 hospitais escolhidos para tratar doentes afetados. O primeiro envio de álcool já chegou ao maior hospital da Grécia, o Evaggelismos, em Atenas, e outros do mesmo tipo chegarão a hospitais em toda a Grécia durante os próximos três meses.